O Planeta vive, se viver a biodiversidade - Parte II


Sugestão de Atividades :
Tema/  2º BIM - Respeito à Biodiversidade
Apresentar vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=gu8_qsrzPGw, discutir com os alunos respondendo as perguntas abaixo:
  1. O que é importante para sua vida?
  2. E o que é essencial para sua sobrevivência?
  3. O que é a biodiversidade?
  4. Qual é a relação da biodiversidade com os alimentos do dia-a -dia?
  5. O que podemos fazer para preservar a biodiversidade?       

  A. Entregar o texto sobre o vídeo: O Planeta vive, se viver a biodiversidade
 B.Leia o texto, escolha um trecho que achou interessante e  crie charges ou cartuns sobre o trecho escolhido.
 C.Produza um cartaz sobre o tema – Biodiversidade. O cartaz deve ter os seguintes elementos: Margem, Título, Ilustração:(fotografia ou desenho e legenda ), Definição, Frase ou pergunta relacionada ao tema - se for  usar frase anote a referência bibliográfica -  autor ou fonte. 

           Pesquisa Familiar


 Converse com sua família e procure  receitas de remédios caseiros usados pela família e  alimentos ou frutas que não são encontrados na natureza.
O que a biodiversidade tem a ver com o que comemos?
Biodiversidade parece uma palavra difícil usada só por especialistas é um conceito fácil envolvendo a vida de todos nós, envolvendo o nosso futuro e de nossos filhos, o futuro da terra. É a base da vida permitindo que evolua constantemente; é a força vital governando nosso planeta das estruturas mais simples genes e bactérias à vegetais e animais chegando aos ecossistemas, os elementos mais complexos. Na história da terra tudo tem uma origem, uma transformação e um fim, mas ao longo dos últimos séculos esse processo enlouqueceu.



A velocidade de extinção é mil vezes superior à épocas passadas segundo diversos estudos a terra estaria enfrentando a 6ª extinção em massa durante sendo a 5ª à 65 milhões de anos desapareceram os dinossauros, hoje a causa que desencadeia a destruição não é uma glaciação ou erupção, mas - o homem - somos nós que destruímos florestas pluviais construímos desenfreadamente; reduzimos o oxigênio; tornamos estéril a terra usando defensivos e fertilizantes químicos; somos nós que jogamos plásticos e derramamos venenos das industrias nos rios, somos nós que soltamos fumaças poluindo o ar e continuamos marginalizando os últimos guardiões da terra e da sua diversidade – os agricultores, pastores e pescadores que conhecem e sabem como respeitar o delicado equilíbrio da natureza.
Ao falarmos em desaparecimento de espécies de animais e vegetais em algo distante do nosso cotidiano como tigres, elefante, golfinhos, na realidade também desaparece para sempre algo muito próximo – dezenas de variedades de batatas, maçãs, doces tradicionais, sabores da nossa memória desaparece um mundo inteiro que se apaga cada vez mais rapidamente 27 .000 espécies desaparecem todo ano.
Se a biodiversidade desaparecer o que acontecerá com nossos alimentos? E com todos nós – a raça humana – o que faremos?

Hoje 60% das calorias que constituem a base das calorias da alimentação humana vem de três cereais: trigo, arroz e milho e 90% das sementes cultivada são constituídos por poucos grãos híbridos patenteados, vendidos e produzidos por poucas multinacionais, enfim, um sistema fragilíssimo, pois sua uniformidade não consegue combater doenças e imprevistos por essa razão as monoculturas precisa de uso excessivo de produtos químicos sintéticos. A natureza já começou a dar sinais há muito tempo. Em 1845, um fungo atacou uma variedade de batata cultivada na Irlanda, milhões de pessoas morreram ou foram obrigadas a emigraram por causa da fome. Somente depois de anos o fator de resistência ao fungo foi descoberto numa das diversidades das batatas anginas, sem a biodiversidade hoje a batata não seria um dos principais cultivos do mundo. Em 10 milhões de história de agricultura o conhecimento dos agricultores deu vida a milhares de variedade e raças que expressam por sua forma, cor, cheiro e sabor a alma e a história das regiões onde vivem, mas mecanização é inimiga da diversidade assim a partir dos anos 50 a produção agrícola foi progressivamente se concentrando em um número cada vez menor de variedades para atender ao mercado global indiferentes ao vínculo com território, mas capazes de produzir em muitos locais diferentes resistindo a longas viagem e com sabor padronizado; por exemplo  exista milhares de maçãs cultivadas pelos agricultores apenas 4 variedades comerciais representam 90% do mercado mundial.







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