MITOLOGIA GREGA/ Mitos:Ícaro e a Caixa de Pandora
DÉDALO e ÍCARO
Dédalo (pai) e Ícaro (filho) foram condenados
por Zeus e exilados na Ilha de Creta. Foi assim. Dédalo pai, renomado
inventor e discípulo de Hermes (o deus mensageiro), realizava seu trabalho em
Atenas até que certo dia começou a temer que seu ajudante e sobrinho Talo lhe
sobrepujasse no ofício. Enciumado, Dédalo atirou o jovem do alto da Acrópole,
matando-o.
Acrópole
significa cidade alta, construída em um penhasco. O Partenon está situado na
acrópole, na cidade de Atenas, Grécia. Assim deveria ser a Acróple, tendo
ao centro o Partenon.
Por esse
crime Dédalo foi condenado ao exílio, juntamente com seu filho Ícaro, partindo
para a ilha de Creta, reino de Minos, onde realizou muitas obras sendo a mais
célebre o Labirinto, onde fora confinado o Minotauro. Os dois ali
permaneceram encarcerados e sem alternativa de fuga até que Dédalo fabricou
dois pares de asas artificiais amarrando as penas caídas das gaivotas que
sobrevoavam o labirinto e colando-as a seguir com grossa camada de cera de abelhas.
Alçaram vôo juntos, deixando o cárcere para trás;
Ícaro, porém, empolgado com o
fato de conseguir voar, esqueceu-se da recomendação prévia do pai, ou
seja, de não voar tão rente ao sol, pois o calor derreteria a
cera, ao aproximar-se em demasia do sol, nem tão rente ao mar,
pois a umidade deixaria as asas mais pesadas levando-o a cair no mar. Inebriado
pela sensação das alturas, cada vez mais o jovem Ícaro se acercava do sol até
que, a cera que fixava as asas começou a se derreter e Ícaro despencou dos céus
ao mar Egeu, morrendo afogado.
A CAIXA DE PANDORA
Homens e deuses costumavam comer
juntos.
Prometeu matou um boi, dividiu-o em duas porções e pediu a Zeus que
escolhesse uma.
Ele escolheu a maior, mas esta se compunha apenas de ossos escondidos em
gordura e, a partir de então, isso foi tudo o que os deuses receberam nos
sacrifícios que lhe eram destinados.
Encolerizado, Zeus tirou o fogo dos homens.
Prometeu subiu ao céu e roubou-o, escondendo-o no interior do caule de
um funcho gigantesco, que os homens por muito tempo carregaram ardendo em
chamas.
Zeus ficou ainda mais zangado, e Prometeu advertiu seu irmão Epimeteu de
que não aceitasse presentes do pai dos deuses.
O deus furioso ordenou a Hefesto que
afeiçoasse um figura de barro e chamou-lhe Mulher; as deusas
deram-lhe todas as graças e chamaram-lhe Pandora,
“toda mimos”.
Epimeteu aceitou-a alegremente, mas arrependeu-se depois.
Como muitos homens, enfeitiçado pela presença da beleza e da graça, nem
por um instante pensou no que poderia estar escondido dos seus olhos.
Zeus dera aos irmãos uma grande jarra, recomendando-lhes que nunca a
abrissem, pois nela se encerravam todos os males do mundo.
Pandora abriu-a e todos os males escaparam antes que ela pudesse
fechá-la de novo.
Só ficou a Esperança, presa debaixo da borda da jarra – uma bênção
mista, pois a esperança frequentemente seduz os homens e os leva à destruição.
Daí originou-se a expressão: “A esperança é a última que morre!”